Opinião
Olga Konovalova, CEO da MultiWindows
24/04/2024Cada vez mais buscamos melhorar o nosso lar, o nosso refúgio, onde nos queremos sentir confortáveis e promover um ambiente saudável para toda a família. A tecnologia permite-nos alcançar grande conforto, fundamentalmente a tecnologia aplicada à construção das nossas casas. Mas para atingir o melhor nível de conforto, é também necessário saber se estas tecnologias são viáveis, que se aplicam à construção existente e que a eficiência energética é também uma preocupação.
Felizmente pequenas mudanças traduzem-se em grandes resultados, e esse é o caso das janelas eficientes. De fácil implementação, aplicam-se a qualquer edifício, não implicam mudanças estruturais significativas, e a pluralidade de escolha permite adequá-las a qualquer fachada.
Em Portugal, muitos edifícios, sobretudo os mais antigos, demonstram problemas de isolamento térmico, nomeadamente a nível da caixilharia, que evoluiu muito nos últimos anos e é um dos segmentos mais importantes na conservação de energia. Ao alterar as janelas antigas por outras modernas e mais eficientes os ganhos são evidentes. Dependendo da escolha do produto, é garantida uma melhor eficiência no isolamento acústico e térmico, obter controlo solar, e poupar nos gastos energéticos. No fundo, as janelas eficientes ajudam a preservar a temperatura no interior do edifício, evitando, no verão, a condução do calor para o interior do edifício, e no inverno, a saída de calor residual ou gerado por aquecimento.
Existe, no entanto, uma ampla escolha de materiais no universo da caixilharia que pode conferir grandes resultados, e outros materiais que não trarão qualquer mudança. Por este motivo, é essencial que se recorra a consultores especializados, que produzam janelas Classe A+ e que vão auxiliar a escolher a melhor solução para o edifício, de acordo com a exposição solar, necessidades de isolamento acústico, etc.
Por exemplo, o vidro das janelas não é todo igual (os vidros monolíticos são descartados logo à partida), e nem todos os vidros duplos são adequados, pelo que a sua composição entre vidro exterior, dimensão da câmara e vidro interior serão cuidadosamente selecionados, para melhores resultados.
A escolha de perfil é também importante, tanto pela sua funcionalidade isolante (PVC ou alumínio com corte térmico) como estética. Diferentes materiais permitem maiores ou menores espessuras, traduzindo-se numa maior ou menor superfície envidraçada sem comprometer a prestação térmica.
Em conclusão, um consultor especializado em caixilharia que produza ambos os tipos de perfil será mais isento na escolha, orientado às soluções dos problemas do seu cliente.
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