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28 PERFIL JANELAS: MERCADO 2024 Questionado sobre as novas tecnologias que estão a ser aplicadas, Pedro Freitas assinala que “não há propriamente novas tecnologias. O que acontece é que só agora estão a ser utilizadas, como o caso de vidro estrutural para colagens estruturais”. No fundo está-se numa fase de “maior solidificação técnica e também de certificações”. Na prática, “deixamos de estar dependentes de fornecedores internacionais, com um custo mais elevado, para encontrar preços mais apetecíveis para o mercado português”, explica Pedro Freitas. SUSTENTABILIDADE ANIMA O MERCADO Janelas eficientes, materiais sustentáveis, a economia circular e a eficiência energética contribuem para o desenvolvimento do mercado. Muitos estão a tirar partido dos apoios europeus, no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência, que tem permitido a muitas famílias renovar as suas janelas e aumentar a eficiência energética das suas casas e apartamentos. É incontornável o foco crescente na eficiência energética em edificações. Para o efeito, “as empresas estão a responder de forma positiva”. A CAAP, é associada da ANFAJE - Associação Nacional dos Fabricantes de Janelas Eficientes, que tem um papel muito ativo nesta área”, esclarece Vítor Pereira. Além disso, o “setor está a contribuir para a redução das emissões de CO2”, ao utilizar alumínio e PVC reciclado”, diz Vítor Pereira. Entre os materiais e processos inovadores encontram-se vidros inteligentes, para controlo de luz e temperatura, integração de células fotovoltaicas para gerar energia solar, materiais reciclados e sustentáveis, fabricação digital e impressão 3D”. Na construção, está a aumentar a utilização de “janelas minimalistas com máximo de vidro e menos perCAAP A CAAP é uma empresa especializada em segmentos de produtos como os sistemas de caixilharias em PVC, alumínio e aço, serralharias complexas e estruturas metálicas, bem como a aplicação de revestimentos em fachadas de edifícios. CRUZ DE OITO A Cruz de Oito é uma empresa vocacionada para a conceção e execução de obras diferenciadas em vidro e suas estruturas portantes, concretizando obras que na sua linha dorsal são constituídas por vidro. “Precisamos de mão-deobra com um grande nível de especialização e não a encontramos” - Cruz de Oito fil, estando as empresas cada vez mais a apostar no marketing, canais de venda, desenvolvimento da função, projeto e preparação”, conclui o responsável da CAAP. Por seu lado Pedro Feiras refere que o cliente procura “um maior nível de eficiência energética com um baixo nível de manutenção” e ainda “arrojo técnico e design contemporâneo”. Para rematar, importa referir que o mercado do vidro é sustentável per se. “Para fazer vidro novo é necessário 18 a 22% de vidro velho”, é um material por natureza de origem reciclada, explica Pedro Freitas. n

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