OPINIÃO 57 PERFIL 1. Redução do IVA para 6% nas janelas eficientes com o objetivo de tornar as intervenções mais acessíveis às famílias; 2. Relançamento de programas de apoio financeiro (como o programa ‘Edifícios Mais Sustentáveis’), que utilizem fundos nacionais e europeus para promover a substituição de janelas antigas por novas janelas eficientes; 3. Benefícios fiscais em sede de IRS, reconhecendo e incentivando fiscalmente os proprietários que invistam na melhoria do conforto das suas casas. Só assim será possível avançar de forma eficaz: programas ambiciosos, simplificando burocracias e promovendo incentivos e ações de reabilitação. A mensagem da ANFAJE é clara: o direito ao conforto térmico é para todos e é um imperativo para a saúde pública e para a transição energética do país. É tempo de passar da retórica para a ação e encarar a pobreza energética como um problema social, económico e de saúde pública. O novo governo tem a oportunidade de deixar uma marca duradoura, dignificando o lar dos portugueses, diminuindo a fatura energética, enquanto reduz os custos de utilização dos serviços do SNS. A ANFAJE continua, como sempre, a apresentar medidas positivas, no sentido de colaborar e aportar conhecimento técnico, dar uma visão global e mobilizar a capacidade do setor das janelas, portas e fachadas. Agora esperamos, sinceramente, que o novo governo corresponda com ambição redobrada e uma liderança mais ativa. n
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