Informação profissional sobre a Envolvente do Edifício

Rentabilização das Portas Automáticas através da Domótica/Robótica e Software

Texto: Braz Mendes | Sócio-gerente da CRUZFER e Presidente da Assembleia Geral da ANFAJE06/04/2020
As Portas Automáticas têm, atualmente, tecnologia que lhes permite serem enquadradas dentro da Domótica/Robótica, dado que são comandadas por circuitos integrados e com diversas funções que podem ser interligadas a softwares, proporcionando o seu comando à distância e com programação antecipada do seu funcionamento.
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Podem, por exemplo, ser ligadas a centrais de incêndio que permitem dar um sinal de abertura às portas em caso de emergência, ou, a uma central de segurança para darem um sinal de fecho. Temos, por exemplo, portas instaladas em maternidades, em que se por acaso existir uma suspeição de rapto, a central de segurança dá uma ordem de fecho imediato às portas automáticas que foram selecionadas para esse efeito.

Este tipo de comando centralizado pode também dar um sinal de comando de sentido único a partir de uma determinada hora, para permitir apenas a saída de utentes após o fecho dos serviços de atendimento ou, em caso contrário, dar um sinal para iniciar o funcionamento automático, aquando da abertura dos serviços de atendimento.

Além destas horas programadas a partir de uma central de comando, também é possível pontualmente alterarmos o funcionamento das portas em função do fluxo de utentes que se vá verificando e, por exemplo, colocar as portas sempre abertas se esse fluxo assim o justificar para que deste modo seja facilitada a circulação, ou selecionar uma abertura parcial em caso de reduzido fluxo, permitindo também uma poupança de energia de climatização.

Destes exemplos, verifica-se que as Portas Automáticas já estão tecnologicamente desenvolvidas para serem integradas em conjunto com outros equipamentos da Domótica dos edifícios.

Deverão os serviços de gestão de aprovisionamentos avaliar estas situações de integração das portas automáticas na centralização de comando do edifício da entidade, para que o seu funcionamento seja mais rentabilizado e que, rapidamente e a horas precisas, seja alterado o seu funcionamento sem que seja necessário a deslocação de um funcionário para fazer essa alteração junto à porta.

O conhecimento destas funcionalidades, que permitem uma maior rapidez de comando, contribuem também para uma poupança de energia de climatização do edifício. Neste sentido, é fundamental a instalação de sensores inteligentes que distinguem o tipo de movimento dos utentes, por exemplo conseguem distinguir se um utente está a passear em frente à porta e neste caso a porta não abre ou distinguir se esse utente se está a dirigir à porta com intenção de entrar e, neste caso, a porta abre, permitindo deste modo uma significativa poupança de energia e inclusivamente aumentando o tempo de vida útil do equipamento da porta automática.

Acresce ainda que as portas automáticas destinadas a interiores podem ter o funcionamento com a tecnologia de indução magnética, que permite facilmente a aplicação em portas de correr já existentes, pelo facto de possuírem um mecanismo de reduzidas dimensões, com uma caixa de apenas 65x60mm.

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