Janelas Abertas, de Miguel Neves de Oliveira, 2018*
“Ficamos bastante animados, não só com o número de candidaturas, mas com a diversidade dos projetos apresentados e da abrangência geográfica e etária dos candidatos”, revela Helena Mendes Pereira, diretora da zet gallery, adiantando ainda que “o resultado final só poderá ser uma mais valia para o espaço público bracarense”.
A também curadora da zet gallery destaca a qualidade dos projetos apresentados, que materializam o desafio de criar uma obra de Arte para espaço público a partir de resíduos industriais ou provenientes da construção e demolição de edifícios.
“Durante o processo de organização das candidaturas, tive oportunidade de verificar a qualidade de muitos dos projetos apresentados, como o cuidado tido em que os materiais utilizados possam ser, de facto, resíduos do campus industrial do dst group, ou seja, da construção e demolição de empreitadas. Agora o júri irá analisar as candidaturas, num processo que já organizamos para funcionar completamente à distância, o que é essencial no período que estamos a viver”, assinala Helena Mendes Pereira.
Lídia Jorge, vencedora do Grande Prémio de Literatura dst 2019, João Castro Silva, professor na Faculdade de Belas Artes da Universidade de Lisboa, André Rangel, docente na Faculdade de Belas Artes da Universidade de Porto, Tiago Miranda, do IB-S (Universidade do Minho) e Ricardo Portela, administrador da bysteel fs, empresa do dstgroup, são os elementos que constituem o júri da 1ª edição do Prémio.
O prémio 'Arte em Espaço Público e Sustentabilidade' é um dos mais recentes projetos do dst group e da zet gallery de apoio à produção artística contemporânea no campo das artes plásticas e visuais, do mesmo modo que reflete os contributos daquele grupo empresarial para a afirmação da urgência da economia circular e, ainda, as suas preocupações com os espaços públicos onde a fruição da obra de arte é verdadeiramente democrática.
* "Janelas Abertas", de Miguel Neves Oliveira, foi produzida no âmbito do Simpósio Arte&Sustentabilidade, que decorreu em Braga entre 1 e 13 de outubro de 2018.
A partir de um velho tubo de ferro, anteriormente utilizado na área de geotecnia do dst group e, sem qualquer tipo de solda, o artista criou uma escultura cilíndrica em que se abrem formas, toscamente simétricas, que simulam asas ou as máscaras de guerreiros.
A obra foi cedida ao Município de Braga e pode ser vista na Rotunda das Bretas, em Lamaçães.
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