Ensatec instala uma nova câmara de ensaio climática para testar o desempenho de janelas e portas entre diferentes ambientes

Esta situação não ocorre apenas com janelas e portas exteriores, acontece também com portas interiores, por exemplo, com as utilizadas para as áreas mais húmidas de uma casa, tais como casas de banho.

Para janelas concebidas com diferentes materiais, é utilizada a norma UNE-EN 13420, pela qual, vários aspetos são avaliados:

• Riscos de deterioração, devido a causas de acumulação crescente de humidade por condensação ou difusão de vapor de água.
• Deformações que, devido à sua conceção e/ou dimensões, podem influenciar o seu desempenho básico (permeabilidade ao ar, capacidade de serviço), quando as suas faces externas e internas são expostas a diferentes condições climáticas.

Há três métodos de ensaio:

• Para desenhos com baixa e alta resistência à difusão de vapor de água.

Método - 1. a amostra é exposta a um clima combinado A e B durante 100 ciclos de 12 horas ou até ser atingida uma massa constante ou humidade constante dos materiais higroscópicos de uma exposição climática.

Clima A: lado interior (+23±2°C; 50±5% H). Lado exterior (-10°C ;%H sem exigência).
Clima B: lado interior (+23± 2°C; 50±5% H). Lado exterior (+60°C ;%H sem exigência).

Método - 2. a amostra é exposta a um clima constante C ou A durante um período de trinta dias (mínimo), e sessenta dias (máximo), até se atingir uma humidade constante dos materiais higroscópicos, ou uma condensação visível no perfil.

Método 2.1
Clima C: lado interior (+23± 2°C ; 70±5% H). Lado exterior (+3°C±2;% H sem exigência).

Método 2.2 Clima A: Lado interior (+23± 2°C ; 70±5% H).
Clima A: lado interior (+23± 2°C ; 50±5% H). Face exterior (-10°C ; % H sem exigência).

• Para desenhos com grandes dimensões

Método - 3. O espécime é submetido aos climas A e D com condições ambientais diferentes de cada lado durante um período de 24 horas por ambiente.
Este método é mais adequado para a verificação de deformações, deformações, torções causadas pela expansão.
O objetivo é detetar deformações durante e após os testes que permitem ou não, a manobrabilidade do sistema, (abertura e fecho).

Clima A: lado interior (+23± 3°C ; 50±5% H). Face exterior (-10°C ;%H sem exigência).
Clima D: Lado interior (+23± 3°C ; 50±5% H). Fora (+70°C ;%H sem exigência).

Para folhas e conjuntos de portas, é utilizada a norma UNE-EN 1121:2000, sendo classificada da seguinte forma:

As portas devem ter propriedades de resistência e estabilidade mecânica. Propriedades que não devem ser deformadas por influências climáticas de ambos os lados.

No momento:

O teste é realizado submetendo as portas a dois climas diferentes de cada lado durante um período de tempo, medindo as deformações resultantes nas diferentes fases do teste. As forças de corte e a permeabilidade do ar são determinadas se necessário antes e depois da situação de deformação.

Existem cinco climas de teste:

Climas (a,b,c). Portas sem requisitos especiais. As exposições ao conjunto de climas não devem ser inferiores a 7 dias ou superiores a 28 dias.
Clima a: Face interior (23±2°C ; 30±5% H) Face exterior (18±2°C; 50±5% H)
Clima b: Lado interior (23±2°C ; 30±5% H) Lado exterior (13±2°C; 65±5% H)
Clima c: Lado interior (23±2°C ; 30±5% H) Lado exterior (3±2°C; 85±5% H)

Clima d. A exposição não deve exceder sete dias. Face interior (23±2°C; 30±5% H) Face exterior (-15±2°C; % H sem exigência)

Clima e: A exposição não deve exceder (24±0,5 horas). Lado interior (20°C < T < 30°C; % H sem exigência). Lado exterior (55± 5°C + T ; % H sem exigência).