Integrado no Innovation District - o mega projeto recentemente divulgado para a região de Lisboa, liderado pela Universidade Nova, em articulação com a Câmara Municipal de Almada e com um grupo de investidores privados e que visa a criação de uma nova cidade global em Almada, cujo investimento total previsto será de cerca de 800 milhões de euros, vai receber a WAVE CAMPUS, uma residência de estudantes, promovida pela joint venture entre a Starburst Investments e a Rio Capital, projetada pelo arquiteto Miguel Saraiva e dotada de funcionalidades que respondem às novas exigências, bem como de soluções técnicas inovadoras, com vista à redução do impacte ambiental e da pegada ecológica.
Esta residência conta com 333 estúdios com casas de banho individuais, dispostos em dois blocos (Bloco A: 215 unidades e Bloco B: 118 unidades). Desenhada pelo atelier Saraiva + Associados, a WAVE CAMPUS, será distribuída por quatro pisos acima do solo e dois em cave, com 86 lugares de estacionamento, acrescendo ainda 893,10 m2 de área de estacionamento descoberto.
Nesta infraestrutura serão aportadas soluções técnicas de ponta, ambientalmente sustentáveis, bem como novas funcionalidades e espaços partilhados para os seus utentes, nomeadamente no complemento de desporto e lazer.
Trata-se de um empreendimento que faz parte do conceito de sustentabilidade e inovação previsto no Innovation District, uma nova cidade no Monte da Caparica, ancorada no conceito live – work - play, que vai criar um lugar de vanguarda de ideias, inovações globais, atraindo empresas e pessoas.
O WAVE CAMPUS terá um papel crucial num projeto que promete transformar Almada no Silicon Valley de Portugal. Com a previsão de criar 17.000 novos postos de trabalho e trazer 4.500 novos habitantes, o Innovation District, tem como objetivo adotar um estilo de vida sustentável numa nova geografia de inovação e de conhecimento tecnológico. A futura Cidade Global da região de Lisboa, será implantada numa área total de 399 hectares de intervenção, dos quais 110 hectares são zonas verdes.
Além da ligação à Faculdade, está prevista a criação de 1.000 novos fogos habitacionais, uma área de 250.000 m2 para a implementação de novas atividades económicas e ainda, 86.000 m2 de infraestruturas turísticas e de lazer.
Falando do futuro, o Innovation District está assente nos princípios do desenvolvimento sustentável a atingir até 2030 e pela neutralidade carbónica em 2050, utilizando um conjunto de soluções ambientais inovadoras.
“Este inovador empreendimento, que tem a ambição de estabelecer uma nova centralidade na margem sul do Tejo e contribuir para o arranque de Lisboa como uma cidade de duas margens, motivará uma a construção de uma comunidade com produção própria, sustentável, neutra em carbono e integrando métodos e soluções construtivas ecológicas e sustentáveis”, de acordo com o Diretor de Investimentos da Starburst, Luís Vargas.
Sendo um projeto financiado quase em exclusividade por capitais privados, encontra-se igualmente incluída, a reabilitação pública da frente ribeirinha de Porto Brandão e a extensão do Metro Sul do Tejo e de uma ciclovia até à Costa da Caparica, criando assim um impacte positivo em toda a área envolvente, com benefício direto para toda a população residente no eixo Caparica-Almada.
Trata-se por isso de um projeto inovador e integrador, que irá produzir efeitos em toda a região de Almada e eixo ribeirinho da margem sul do Tejo, permitindo obter uma valorização do território com o aumento direto da sua atratividade para pessoas e empresas.
Integra todas as atividades e espaços que gerem valor económico, isto é, espaços de escritórios e todas as atividades complementares como espaços comerciais, de restauração, serviços e desportivos.
A âncora e roda motriz de todo o projeto, será o campus da NOVA-FCT e o seu potencial de, através da sua expertise e da comercialização do seu conhecimento, atrair empresas estratégicas para o desenvolvimento do território e para a criação de emprego, conseguindo assim atrair empresas internacionais e/ou um centro de investigação europeu. Pretende-se a incorporação de espaços de escritórios para alojar diferentes maturidades de empresas desde start-ups, incubadoras e aceleradoras até empresas corporativas reconhecidas, bem como espaços especializados como laboratórios e infraestruturas de investigação e ainda espaços flexíveis de co-working e colaborativos.
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