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Henrique Pombeiro
Madalena Coelho da Rocha
Future Energy Leaders Portugal/Associação Portuguesa da Energia
O foco na eficiência energética é fundamental para alcançar as metas de sustentabilidade. Mas para potenciar o seu impacte é fundamental que se coloquem em práticas métodos e métricas precisas de quantificação das poupanças. Neste artigo ficamos a conhecer essas metas e as principais alterações introduzidas à Diretiva da Eficiência Energética (DEE).
No passado dia 10 de março, o Conselho e o Parlamento Europeu chegaram a acordo sobre uma proposta de reformulação da Diretiva Eficiência Energética (DEE)1, com vista a que todos os Estados-Membros contribuam para alcançar a meta global da União Europeia de redução do consumo de energia final, pelo menos, em 11,7% até 2030, em comparação com as previsões de consumo de energia para 2030 efetuadas em 2020 – previa-se uma redução do consumo de energia primária de 32,5% até 2030.
Este contributo encontra-se previsto no âmbito do pacote «Objetivo 55»2, através da definição de contribuições nacionais indicativas nos planos nacionais de energia e clima (PNEC), que deverão ser atualizados em 2023 e 2024.
Entre as principais alterações introduzidas na DEE, destacam-se:
De facto, a eficiência energética é um dos pilares das políticas de sustentabilidade, sendo considerada a medida com o maior rácio impacte/investimento.
1 Diretiva 2012/27/UE do Parlamento Europeu e do Conselho, de 25 de outubro de 2012, relativa à eficiência energética, que altera as Diretivas 2009/125/CE e 2010/30/UE e revoga as Diretivas 2004/8/CE e 2006/32/CE.
2 O programa de trabalho da Comissão Europeia para 2021 – Comunicação da Comissão ao Parlamento Europeu, ao Conselho, ao Comité Económico e Social Europeu e ao Comité das Regiões – Programa de Trabalho da Comissão 2021 – Uma União vital num mundo fragilizado [COM (2020) 690 final] – anunciou o pacote “Objetivo 55” que visa reduzir as emissões de gases com efeito de estufa em, pelo menos, 55 % até 2030 e alcançar uma União Europeia com impacto neutro no clima até 2050.
3 Diretiva 2010/31/UE do Parlamento Europeu e do Conselho, de 19 de maio de 2010, relativa ao desempenho energético dos edifícios, na sua versão atual reformulada a 1 de janeiro de 2021.
4 Diretiva 2003/87/CE do Parlamento Europeu e do Conselho, de 13 de outubro de 2003, relativa à criação de um sistema de comércio de licenças de emissão de gases com efeito de estufa na União e que altera a Diretiva 96/61/CE do Conselho, na sua atual versão reformulada a 21 de janeiro de 2023.
5 Plano REPowerEU apresentado pela Comissão Europeia a 18 de maio de 2022, para reduzir rapidamente a dependência dos combustíveis fósseis russos e acelerar a transição ecológica.
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