Aepa analisa segurança, setorização e resistência das portas industriais

Redação Induglobal11/06/2023

Os pavilhões industriais têm exigências diferentes, mas a maior parte caracteriza-se por um denominador comum. As portas automáticas satisfazem plenamente os requisitos de acesso a partir de três perspetivas: segurança, setorização e um elevado grau de resistência e durabilidade. A Associação Empresarial de Portas Manuais e Automáticas (Aepa), analisa estes aspetos para tomar a melhor decisão.

A escolha correta da porta industrial irá determinar a sua vida útil mais longa ou mais curta.

Segurança das portas automáticas

As empresas do setor industrial dão prioridade à segurança. Esta lógica vai ao encontro das últimas regulamentações sobre acionamentos de portas, que visam garantir a segurança das pessoas. Embora o sector esteja preso no dilema do prisioneiro, está a avançar progressivamente.

Uma proteção antirroubo eficaz é fundamental. Para isso, muitas empresas estão a incorporar algumas inovações Smart Home. A possibilidade de limitar o acesso através de palavras-passe pessoais ou de determinados dispositivos é uma tendência crescente. Por outro lado, a fabricação com lonas, fotocélulas e para-quedas são opções que também visam oferecer maior segurança.

Neste sentido, um dos acessos preferidos no sector é a porta seccionada. A sua abertura e fecho verticais poupam uma quantidade significativa de espaço interior útil. Além disso, está equipada com sistemas de segurança certificados para impedir qualquer roubo. Estas são as duas principais razões pelas quais as empresas apostam no modelo seccionado.

A adaptação do modelo de porta industrial à própria empresa é vital para atingir o máximo de vida útil do produto e influenciar positivamente o desempenho da produção da empresa.

No entanto, um número considerável de edifícios industriais opta por persianas de enrolar, que também libertam todo o espaço interior e oferecem a máxima segurança. Algumas destas portas industriais incorporam sistemas mecânicos de autobloqueio para evitar que sejam forçadas por meio de alavancas e macacos hidráulicos. Constituem uma proteção eficaz contra os mecanismos de impacto ou de perfuração.

Setorização das portas industriais

Outra das chaves para a escolha de portas automáticas para um edifício industrial é uma setorização eficaz. É fundamental separar as zonas industriais de grande tráfego e as zonas com diferentes fluxos de produção. Além disso, dispor de espaços devidamente isolados e protegidos do exterior é ainda mais essencial em casos como o da indústria agroalimentar ou farmacêutica, por exemplo.

Vale a pena destacar dois ramos que também se enquadram no contexto da sectorização. Por um lado, uma das principais preocupações em certos edifícios industriais é a propagação do fogo. Por conseguinte, recomenda-se que se recorra a portas de batente, de guilhotina ou de correr com um desempenho corta-fogo correto. De facto, a AEPA realizou um estudo de mercado sobre portas corta-fogo de correr:

60 minutos, o desempenho mais exigido nas portas corta-fogo de correr.

O segundo fator relacionado com o isolamento é a poupança de energia e de custos das portas automáticas.

Resistência e durabilidade das portas industriais

As portas automáticas industriais destacam-se pela sua utilização intensiva: por isso, uma escolha correta é essencial. De facto, a porta industrial certa para cada empresa resulta frequentemente numa maior produtividade empresarial. Quando se mede a robustez e a estrutura compacta do acesso, as portas seccionais e basculantes são escolhas muito comuns no sector.

É também aconselhável analisar atentamente o número de ciclos previstos para cada produto e adequá-lo à utilização intensiva que a empresa lhe vai dar, uma vez que a vida útil das portas automáticas depende desta decisão. A Aepa encoraja uma escolha em conformidade com as últimas regulamentações da União Europeia.

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