Vidros de baixa emissividade: A chave para a eficiência energética e conforto térmico nos edifícios de Portugal

A eficiência energética nos edifícios significa poupança energética. Com uma habitação que oferece melhor isolamento haverá menos gastos de energia, de dinheiro, e um maior conforto dos utilizadores, contribuindo assim para a diminuição da dependência energética do país.

Neste quadro introduzo o vidro que, nas suas múltiplas funções, integra uma componente térmica. Para classificar este material quanto à sua capacidade de isolamento térmico utiliza-se o coeficiente de transmissão térmica Ug, que se expressa em W/m2K. Este indicador reflete o fluxo de calor que é gerado através do vidro devido à diferença de temperatura entre o interior e o exterior. Ou seja, a escolha de um vidro mais eficiente para as janelas das nossas casas, por exemplo, será um contributo imprescindível para um melhor isolamento de toda a casa.

Na Saint-Gobain trabalhamos diariamente para que o mercado ofereça janelas mais eficientes, que por sua vez contribuirão para casas mais confortáveis e com menos gastos para as famílias. Estas deverão incorporar vidros com capa de baixa emissividade – o que significa que na superfície do vidro é depositado um revestimento quase invisível à base de metais nobres (capa) e que contribui significativamente para um isolamento térmico reforçado. Esta composição, em conjunto com a câmara estanque e preenchida com um gás, – sendo o Árgon o mais comum – permite-nos chegar a valores de Ug de 1,1 W/m2K ou mesmo 1,0 W/m2K.

Este tipo de vidros é seis vezes mais isolante do que o vidro simples e três vezes mais isolante do que o vidro duplo banal. Tal significa que com vidros isolantes com capas de baixa emissividade e/ou controlo solar, que permitem controlar a entrada de calor, disponibilizamos aos utilizadores dos espaços uma solução para a problemática da eficiência energética.