O regresso do Smart Home Show - Salão da Domótica, Casa Sustentável e Segura à Alfândega do Porto, entre 22 e 24 de março, anuncia-se como um facilitador de negócio entre especialistas nacionais e internacionais. Na sua 4º edição, o evento destaca as IoT aplicadas às residências, a integração de energias renováveis e a segurança e privacidade em ambientes inteligentes. Em entrevista de antevisão, a diretora do evento defende a evolução da domótica como “uma ferramenta poderosa na gestão da eficiência e segurança dos edifícios”, e a inevitabilidade de soluções de construção ecológica e sustentável, cuja procura “disparou nos últimos anos”.
O Smart Home Show, como único evento do setor, tem vindo a cimentar a sua posição junto das empresas e tem apresentado crescimento e manutenção de expositores, tendência que se verificará novamente nesta edição. As nossas expetativas são naturalmente altas, pois entendemos a relevância do sector e queremos continuar a contribuir para o seu desenvolvimento.
O evento tem como objetivos ser um facilitador e fomentador de interação, negócio e parceria, e promover a reunião de especialistas nacionais e internacionais para partilha de conhecimento e experiências.
As temáticas em destaque no Salão serão as IoT aplicadas às residências, integração das energias renováveis e a segurança e privacidade em ambientes inteligentes.
A domótica é uma ferramenta poderosa na gestão da eficiência e segurança das casas e edifícios. Vemos cada vez mais as novas construções a incluírem de raiz estes sistemas que permitem uma gestão eficaz e inteligente dos sistemas de automação, nomeadamente de janelas e persianas, portas, ventilação, iluminação, sistemas de som e segurança.
A Domótica torna-se não só relevante a nível de comodidade como, acima de tudo, contribui em grande escala para a sustentabilidade e controlo inteligente dos recursos.
A domótica veio para ficar. Este é um setor que só tem um sentido, que é o de crescimento. A tecnologia está cada vez mais presente nas nossas vidas e a domótica estará naturalmente cada vez mais presente nas novas construções. Os arquitetos, engenheiros, designers e instaladores têm um papel fundamental nesta transição, pois são prescritores destes sistemas e reconhecem as suas mais valias e importância, estando cada vez mais conscientes da importância e da relevância da tecnologia nas residências.
A indústria está a adaptar-se e a impulsionar o uso de materiais ecológicos em resposta à demanda de construção sustentável. Não só os materiais, mas também os métodos de construção têm cada vez mais em conta esta tendência. Temos um consumidor cada vez mais consciente que fez com que a procura de soluções de construção ecológica e sustentável tenha disparado nos últimos anos. Os incentivos governamentais também têm tido um grande peso nesta mudança.
Na sua opinião, como serão as casas em 2050?
Embora não consiga prever o futuro, tudo indica que teremos casas altamente conectadas e eficientes em termos energéticos. Penso ainda que se dará cada vez mais ênfase às questões da sustentabilidade e se recorrerá, sobretudo, a materiais eco-friendly. Seguindo as tendências de todos os outros setores, será expectável que se generalize o uso de Inteligência Artificial para a automação das residências.
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