Re/Max transaciona 50 prédios por mês, a maioria destinada à reabilitação

A Re/Max foi responsável pela comercialização de 334 prédios em Portugal, correspondentes a um total de 591 transações imobiliárias, uma média de 50 transações por mês em 2023.

A maioria dos prédios comercializados destina-se a reabilitação, contribuindo para a revitalização de várias áreas urbanas e um desenvolvimento mais sustentável do mercado habitacional. Beatriz Rubio, CEO da Re/Max Portugal, explica que existe “falta de construção nova e a que existe tem preços mais altos. Não se estão a construir prédios novos em quantidade suficiente, pelo que defendemos medidas de apoio e incentivo à construção nova e à recuperação e reintegração do parque habitacional devoluto, uma simplificação e agilização dos processos de licenciamento, ou até mesmo uma revisão em alta de alguns benefícios fiscais. Por outro lado, é mais fácil a obtenção de crédito para reabilitação do que para compra de terreno novo”.

O valor médio de venda por prédio foi de 497 mil euros, a que corresponde um volume de preços na ordem dos 166 milhões de euros. Dos compradores envolvidos nas transações realizadas no último ano, 80,2% são nacionais. O distrito de Lisboa é o mais representativo (26,6%).

Relativamente aos compradores portugueses, a maior percentagem de transações em 2023 verificou-se no distrito de Lisboa (que inclui a vila de Sintra e as cidades de Loures, Amadora e Odivelas). Já os distritos de Setúbal, Porto, Santarém e Coimbra assumem as posições seguintes, representando cerca de 15,2%, 13,5%, 8,3% e 7,1%, respetivamente.

Há também registo de prédios comprados noutros distritos como Braga, Castelo Branco, Leiria, Évora, Faro e no arquipélago da Madeira.

O segmento de vendas a compradores internacionais incluiu a intervenção de 27 nacionalidades, oriundas dos cinco continentes. O destaque em termos do número de imóveis vai para a nacionalidade norte-americana (2%), seguindo-se da israelita (1,7%), da abrasileira (1,5%), da chinesa (1,5%), da alemã (1,5%) e da italiana (1,3%).