A Re/Max anunciou que realizou nas ilhas um total de 242 transações, 151 concretizadas na região autónoma dos Açores e 91 na da Madeira, um aumento de cerca de 10% nos dois primeiros meses do ano em relação a igual período de 2023.
O volume de preços negociado foi superior a 23 milhões de euros, dos quais 13,4 milhões de euros nos Açores e 9,6 milhões de euros na Madeira, o que corresponde a um incremento na ordem dos 18%, sobretudo na Madeira (28%).
Entre os clientes estrangeiros, são os norte-americanos quem mais investe nas duas regiões autónomas, depois dos portugueses (97,4% nos Açores e 70,3% na Madeira), que, à semelhança do que acontece no continente, são os principais investidores nas Ilhas.
Os dados da Re/Max permitem aferir que nas duas regiões autónomas, os clientes nacionais intervêm na maioria das transações. Na Madeira, os estrangeiros têm maior peso na Madeira. Nos primeiros dois meses de 2024, a rede transacionou imóveis nas regiões com a participação de 15 nacionalidades estrangeiras diferentes.
Entre os investidores estrangeiros nos Açores, foram os norte-americanos aqueles que mais negociaram em imobiliário com a rede Re/Max de 1 de janeiro a 29 de fevereiro, com as transações a representarem 7,3%, a que se seguiram os franceses, polacos e canadianos (1,3% cada). Por sua vez, na Madeira, lideram os norte-americanos (6,6%), seguidos dos venezuelanos, russos e neozelandeses (2,2% cada).
Quanto ao tipo de imóveis, em janeiro e fevereiro, no conjunto das duas regiões, as moradias representaram metade das transações (50%) da rede Re/Max e os apartamentos uma fatia de 25%. Já os terrenos assumem especial importância no mercado representando 15% do total.
De acordo com dados da rede, neste período, o segmento habitacional corresponde a cerca de 75% do mercado nos dois arquipélagos. Este ano tem-se assistido, a uma quebra na venda de apartamentos, que rondou os 5%, mas colmatada por acréscimos nas vendas de moradias e lojas.
No que se refere às tipologias, as T2 foram os que reuniram a preferência, sobretudo na Madeira, onde atingiu mais de metade das transações de apartamentos (nos Açores representou cerca de 42%). Quanto às moradias, na Madeira continuou-se a privilegiar as T3, tipologia esta que recuou nos Açores perdendo a preferência dos clientes para as T2.
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