Remodelações crescem 54% na Grande Lisboa e reforçam dinamismo do setor da reabilitação em 2025

O setor da reabilitação habitacional confirma o seu papel central na construção em Portugal. Em 2025, as remodelações cresceram 54% na Grande Lisboa e 36% no Grande Porto, impulsionadas pela procura crescente de conforto, valorização imobiliária e eficiência energética. Os dados da Querido Mudei a Casa Obras, integrada na Melom Obras, revelam um mercado em expansão e um consumidor mais exigente e confiante, que vê na reabilitação uma verdadeira aposta no futuro.

O setor da reabilitação e remodelação habitacional vive um momento de forte dinamismo em Portugal. De acordo com dados da Querido Mudei a Casa Obras, marca integrada na Melom Obras, o volume de obras realizadas na Grande Lisboa ultrapassou os 4,5 milhões de euros em 2025, representando um aumento de 54% face ao período homólogo do ano anterior.

Este crescimento expressivo reflete a crescente aposta dos portugueses em melhorar, modernizar e valorizar os seus imóveis, quer por motivos de conforto e eficiência, quer como forma de investimento num mercado cada vez mais competitivo.

“O mercado das remodelações está mais ativo do que nunca. As pessoas estão a investir em melhorar o conforto e o valor dos seus imóveis, quer para uso próprio, quer como investimento”, sublinha Vasco Magalhães, diretor-geral da Melom e da Querido Mudei a Casa Obras. “Este crescimento de mais de 50% em Lisboa e acima dos 30% no Porto é um reflexo da confiança dos consumidores e da capacidade das nossas equipas em entregar resultados de qualidade”, acrescenta.

Lisboa e Porto lideram investimento e concretização de obras

A Grande Lisboa e o Grande Porto continuam a liderar a procura e execução de projetos de remodelação em 2025. No Norte, o volume total de obras atingiu 1,18 milhões de euros, um aumento de 36% face a 2024, enquanto o Centro do país registou um crescimento de 19% e o conjunto Alentejo, Algarve e Ilhas apresentou uma subida significativa de 48%.

Lisboa, Porto, Almada e a região Centro destacam-se entre as zonas com maior número de obras efetivamente realizadas. A taxa média de conversão entre orçamentos e adjudicações é liderada pela Grande Lisboa, que atinge 31%, evidenciando um mercado mais maduro e confiante.

Reabilitação total, cozinhas e casas de banho no topo das preferências

As reabilitações integrais representam 32% das intervenções realizadas, seguidas das remodelações de cozinhas (12%) e casas de banho (9%), comprovando que os portugueses continuam a investir em soluções de conforto e eficiência energética dentro de casa.

Os apartamentos mantêm-se como o tipo de imóvel mais intervencionado (42%), seguidos das moradias (36%) e dos espaços comerciais (22%). Entre as tipologias, os T3 são os mais remodelados, refletindo o perfil das famílias portuguesas e a valorização da habitação como bem duradouro.

Turismo, urbanismo e sustentabilidade impulsionam o setor

O crescimento turístico e urbanístico tem sido determinante para o dinamismo do setor. Em regiões como Lisboa, Porto e Algarve, as remodelações em alojamentos locais, unidades hoteleiras e segundas habitações continuam a crescer. Já em cidades como Braga, Guimarães e Aveiro, a reabilitação urbana e adaptação de espaços comerciais e residenciais ganham relevo, acompanhando os programas municipais de regeneração urbana.

A sazonalidade também se mantém como uma característica do setor: o verão favorece as obras exteriores, enquanto o inverno concentra as remodelações interiores. O encerramento de fornecedores em agosto ainda tem impacto no ritmo de adjudicações, embora o crescimento anual se mantenha consistente.

Reabilitação: um motor de modernização e sustentabilidade

A forte expansão da atividade da Querido Mudei a Casa Obras confirma o potencial de crescimento sustentável da reabilitação habitacional em Portugal. Num contexto de procura crescente por eficiência energética, conforto térmico e valorização imobiliária, o setor assume-se como pilar estratégico da construção nacional.

“Mais do que um negócio de obras, o que fazemos é construir sonhos com qualidade e confiança”, acrescenta Vasco Magalhães. “Este crescimento demonstra que os portugueses estão mais atentos à importância de reabilitar e melhorar os espaços onde vivem”.