Como garantir uma correta reabilitação energética com portas automáticas

A transição para a construção sustentável é já uma realidade na Europa. Desde 31 de dezembro de 2020, todos os novos edifícios em Espanha devem ser Edifícios de Consumo Energético Quase Nulo (NECB), de acordo com o Decreto Real 235/2013. Atualmente, 40% do consumo final de energia da UE provém de edifícios e, além disso, estes produzem aproximadamente 36% das emissões de CO₂. Em Espanha cerca de 55% das habitações foram construídas antes de 1980. Estes dados evidenciam a urgência de implementar medidas para alcançar os objetivos climáticos estabelecidos na Diretiva 2012/27/UE relativa à eficiência energética. Perante esta realidade, a reabilitação apresenta-se como uma alavanca para a mudança e, nela, um ponto crítico é a parte exterior ou envolvente do edifício, na qual as portas automáticas Manusa são uma das soluções mais eficientes graças ao seu controlo térmico e energético.

A Diretiva 2010/31/UE define um ECCN como um edifício com ‘um nível muito elevado de eficiência energética’, pelo que a energia necessária (muito baixa ou quase nula) deve ser coberta em grande medida por fontes renováveis, produzidas no próprio edifício ou na sua envolvente imediata. Em Espanha, é o Código Técnico da Edificação (CTE) e, mais concretamente, o Documento Básico de Economia de Energia (DB-HE), que regulam os requisitos mínimos de procura de energia, isolamento, envolventes térmicas, estanquidade ao ar, ventilação e outros fatores fundamentais.

Por outro lado, cerca de 21% dos edifícios espanhóis têm mais de 50 anos. A renovação energética é, por conseguinte, essencial, o que exige a instalação de acessos eficientes entre as diferentes alterações estruturais do edifício. Por exemplo, em hospitais, centros comerciais ou edifícios públicos muito frequentados, as portas que permanecem abertas durante longos períodos permitem um intercâmbio com o exterior que é prejudicial à eficiência energética. Melhorar o acesso é uma forma de aproximar estes edifícios da norma ECCN sem ter de os reconstruir de raiz.

Dentro da envolvente dinâmica, as portas automáticas são as que mais reduzem as perdas térmicas, melhoram a estanquidade ao ar e permitem uma gestão energética mais inteligente. Neste sentido, a Manusa dispõe de um amplo catálogo de modelos que se adaptam às necessidades de cada projeto.

As portas de correr automáticas proporcionam uma funcionalidade de abertura e fecho rápida e eficaz. Podem ser instaladas na reabilitação de edifícios com múltiplas caraterísticas e utilizações, desde edifícios residenciais a hospitais, lojas, aeroportos ou escritórios. Um exemplo são as portas automáticas de correr que a empresa instalou nos escritórios da KNEM, num edifício sustentável que, graças à reabilitação, obteve a certificação LEED Gold no bairro de Poblenou, em Barcelona. Da mesma forma, as portas automáticas que foram instaladas no interior da Torre Méndez Álvaro 31, em Madrid, também contribuíram para que o edifício obtivesse a certificação LEED Platinum.

As possibilidades oferecidas pelas portas automáticas são muito amplas, pois é possível encontrar modelos como as portas giratórias, que estão entre as que melhor contribuem para manter as condições interiores estáveis. No entanto, também existem outras portas automáticas que oferecem um fator de segurança extra, como a porta automática antirroubo RC2 ou as portas antipânico de emergência.

Finalmente, outro fator interessante é que os acessos automáticos Manusa estão preparados para serem ligados aos sistemas domóticos dos edifícios, o que os transforma em sistemas inteligentes dentro do próprio ecossistema de elementos conectados que podem ser monitorizados remotamente. Tudo isto pode ser gerido a partir da aplicação Manusa de uma forma eficiente e cómoda, a partir de qualquer lugar e dispositivo em tempo real.

A reabilitação energética dos edifícios existentes é essencial para poupar custos e oferecer espaços adaptados às normas de construção atuais. Neste processo, a parte envolvente é fundamental e as portas automáticas são muito mais do que um simples acesso: são uma componente chave para cumprir os compromissos climáticos.